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Data: 01/10/2025

Um engenheiro da Brennand Energia, controladora da PCH Unaí Baixo (instalada na região do Zico Estêvão) e dois técnicos dessa unidade unaiense, estiveram no gabinete do prefeito Thiago Martins nessa terça-feira (30/9), para passar informações sobre o funcionamento geral e o trabalho operacional da empresa, bem como os planos de prevenção e contingência elaborados para enfrentamento de ocorrências, especialmente em período de chuvas e com possibilidade de cheias no reservatório. A apresentação foi acompanhada pela Secretaria de Administração, Assessoria de Comunicação e pela Defesa Civil Municipal.

“Sempre que muda a gestão pública, que muda o corpo da Defesa Civil, a gente procura fazer uma apresentação, para poder integrar bem e melhorar a comunicação [para uma operação conjunta mais eficaz] em situações de risco”, disse o engenheiro Luiz Prado, que veio da seda da controladora em Recife, capital pernambucana, para a apresentação.

Além de apresentar todo o sistema operacional de funcionamento da PCH Unaí Baixo, o engenheiro falou dos compromissos e exigências assumidos com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e ainda mostrou o Plano de Segurança atualizado para prevenção e, em caso de sinistro, ação e reação com eficiência e eficácia planejadas.

Cheias decorrentes de chuvas

Durante a explanação, o engenheiro explicou que a barragem da PCH Unaí Baixo não faz controle de cheias no rio Preto em época de chuvas. “A gente monitora a situação de cheias e interage com a Defesa Civil, alertando em algumas situações”.

O controle de cheias, segundo ele, está mais a cargo da barragem da Usina Hidrelétrica de Queimado, do Consórcio Cemig-CEB, que funciona também no rio Preto (a montante de Unaí), na região do município de Cabeceira Grande.


“Ela (UH Queimado) está preparada para controlar cheias, porque consegue operar em níveis bem baixos em relação ao seu barramento, que não é o nosso caso (da PCH Unaí Baixo)”.

Pode romper?

O engenheiro Luiz Prado enfatizou que a PCH Unaí Baixo foi construída sobre uma base de rocha, diferente de uma base de rejeito de mineração, como ocorreu com as tragédias de Mariana e Brumadinho.

“São características totalmente distintas, de estruturas distintas, de fundações distintas, de forma de estudo de ruptura também completamente distinta”, ele esclareceu, observando que em caso de um improvável rompimento, “a velocidade da água é bem distinta daquela avalanche que a gente viu nas imagens [de Mariana e Brumadinho]”.

E, segundo ele, muita gente acaba associando essas imagens às tragédias que foram vistas. “E, realmente, não tem nada a ver com aquele tipo de rompimento”, arrematou o engenheiro da Brennand Energia.

Melhor prevenir

Depois de ouvir atentamente a apresentação do engenheiro e as observações do operador da PCH Unaí Baixo, o prefeito Thiago Martins afirmou que os canais de comunicação com as hidrelétricas que funcionam no rio Preto, a montante da cidade de Unaí, precisam ser intensificados, especialmente a partir de novembro, quando as chuvas ficam mais acentuadas.

“Muito em breve, vamos fazer uma reunião também com o Corpo de Bombeiros, juntamente com a Defesa Civil, a Polícia Militar, para trabalharmos a prevenção e nos prepararmos para enfrentar chuvas fortes como as que ocorreram em janeiro que, em apenas um dia, choveu quase 200 milímetros e trouxe grande prejuízo”, disse o prefeito. “Melhor prevenir do que remediar”, resumiu.

 

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