A Prefeitura e o Serviço Municipal de Saneamento Básico (SAAE) iniciaram, na tarde desta sexta-feira (3/2), a drenagem do chorume (líquido que escorre do lixo) contido em vala existente na área de descarte do lixo, situada atrás da Serra do Taquaril. O chorume recolhido será encaminhado para tratamento específico.

O procedimento foi determinado pelo prefeito Branquinho que visitou, no dia anterior, a área (que se tornou um lixão). Foi ao local acompanhado da secretária Cátia Regina Rocha, do Meio Ambiente, e Durval Mendonça, de Obras.

Além da drenagem do chorume, no retorno à prefeitura, Branquinho determinou:
- Contratação de mão-de-obra para vigilância 24 horas no local.
- Controle de entrada e saída de caminhões.
- Cercamento da área com arame farpado.
- Adoção de procedimentos que visam à destinação de áreas específicas para cada tipo de resíduo, com placas de sinalização.
– Instalação de placa com indicação das proibições de descarte no local. (Proibido o descarte de lixo hospitalar ou farmacêutico; pneus, embalagens de defensivos agrícolas, e material reciclável).

Serviço urgente

Acompanhando o serviço de retirada do chorume, Cátia explica que a drenagem precisava ser feita rapidamente, porque o chorume estava prestes a derramar. "Uma chuva um pouco mais forte pode causar o derramento, porque a vala está cheia", justificou.

A secretária disse que a administração municipal encontrou a área de descarte do lixo da cidade totalmente desorganizada. "Encontramos o local com os portões abertos, sem vigia. Montanhas de lixo domiciliar misturado com entulho de construção civil, além de restos de material de poda e varrição".

Cátia esclarece que o aterro – para ser controlado – precisa ter cercamento, guarda 24 horas por dia, não pode haver catadores lá dentro e ainda deve ser efetuada a separação do lixo por modalidade (lixo domiciliar, entulho da construção civil, restos de poda e varrição), possuir vala de contenção de chorume e mecanismo de queima de gases. Adequações que a prefeitura já providencia.

O material com potencial de reciclagem e os pneus devem ter outra destinação. Não devem ir para a área do aterro. Em Unaí, a Arepu (Associação dos Revendedores de Pneus de Unaí) possui um ecoponto para recepção de pneus, e a Areuna (Associação Recicla Unaí) recebe o material com potencial para reciclagem (papel, papelão, plástico, alumínio, "latinhas").

Situação atual

Ao assumir no início do ano, a administração municipal agiu rapidamente na área do aterro, onde ia surgindo um novo lixão a céu aberto. Foi licitada uma patrola para fazer o aterramento das montanhas de lixo que se acumulavam no local e já se conseguiu controlar parte do problema. "Para fazer o aterramento, a Prefeitura pagava antes mais de 100 mil reais. Conseguimos contratar, emergencialmente, o serviço por 20 mil", salientou a secretária

 Nova empresa

A Prefeitura já autorizou a realização de processo licitatório, a fim de contratar uma empresa para operar o aterro controlado. Caminhão, pá carregadeira, retroescavadeira (com respectivos operadores) e vigilantes fazem parte do objeto da contratação.

A área do aterramento do lixo, atrás da Serra do Taquaril, também receberá placas indicando onde cada tipo de material (lixo domiciliar, entulho, resto de poda) pode ser descartado.

"Temos de fazer todos esses ajustes, para caracterizar o terreno como área de aterro controlado. Mas enquanto isso, a administração municipal está buscando uma área mais distante da cidade para construir o aterro sanitário de Unaí, que será uma obra permanente", arrematou Cátia Regina.






Antes da operação, Branquinho foi ao local acompanhado pelos secretários
Cátia Regina (Meio Ambiente) e Durval Mendonça (Obras e Serviços Urbanos)


O prefeito determinou a realização do serviço


A administração municipal encontrou um verdadeiro lixão na área do aterro, situação que já
está bastante controlada