RETROSPECTIVA – OBRAS E SERVIÇOS URBANOS 2017/2018

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Logo no início do mandato, a Secretaria de Obras esteve à frente de um grande mutirão de limpeza da cidade, que contou com o apoio de setores organizados da sociedade unaiense. Paralelamente, iniciou-se uma intensa operação tapa-buracos. "A cidade estava cheia de buracos, com muita sujeira. Passamos a madrugada e o dia inteiro limpando os pontos críticos", relembra o secretário Durval Mendonça. Ele lembra ainda que a Prefeitura fez um acordo com a Tamasa, que havia dado férias coletivas para os funcionários, para chamar a turma de volta e usinar o asfalto para o tapa-buracos. "O tapa-buracos começou em janeiro do ano passado e nunca mais parou".

 

Um dos principais serviços da Secretaria de Obras diz respeito à limpeza da cidade: capina, varrição, poda e corte de árvores, coleta de lixo e gestão do aterro. Hoje, uma empresa faz a varrição, outra faz a coleta do lixo, uma terceira administra o aterro. Para o próximo ano, está em processo uma licitação para a escolha de uma só empresa para todos esses serviços. O processamento do trabalho da empresa é "caro e complexo". Não ficará menos de R$ 500 mil por mês, segundo o secretário.

 

Outra ideia é colocar contêineres em pontos críticos da cidade onde o lixo é descartado de forma indiscriminada, formando pequenos depósitos. "A ideia é que a pessoa chegue da chácara e coloque o lixo dentro do contêiner. A empresa contratada vai recolher e encaminhar para o aterro", explica Durval. Alternativa, segundo ele, para acabar com os mini-lixões. Ele lembra também que a execução de um programa de limpeza e encascalhamento beneficiou todas as ruas de terra da cidade.

 

Nos distritos

 

A Secretaria de Obras faz um trabalho geral de limpeza dos distritos (poda, roçada, varrição, raspagem, capina) pelo menos duas vezes por ano.

 

Os distritos possuem um serviço de coleta de lixo. Ruralminas, Pedras de Marilândia, Boa Vista, Boqueirãozinho, Garapuava, Palmeirinha possuem caçambas estacionadas para receber o lixo da população local. Quando enche as caçambas, a empresa busca e transporta para o aterro, localizado atrás da serra do Taquaril.

 

Carroceiros também são peças-chave no serviço de transporte de restos de capina, de varrição e de podas de árvores até as caçambas. Com o serviço de caçambas, a Prefeitura gasta R$ 7,5 mil por mês.

 

Praças

 

O departamento de limpeza recebe apoio do setor de paisagismo e urbanismo da Secretaria de Obras para manutenção das praças. Algumas das principais foram revitalizadas: a Praça JK (Prefeitura), a Tiradentes (Factu), a Sandoval Martins Ferreira (Parque Exposições) e a São Cristóvão.

 

Receberam um incremento paisagístico e urbanístico, com o plantio de árvores ornamentais, nova iluminação ou reforço da iluminação existente, bancos recuperados, quiosques reformados, entre outras melhorias. A pretensão é revitalizar todas as praças da cidade. A próxima a ser contemplada é a Praça Joaquim Santana (AABB), que será requalificada. Em breve, no local, será inaugurada a pista de skate.

 

Além da revitalização de praças, plantio de grama em toda a extensão do canteiro central da avenida Governador Valadares, da ponte até a praça São Cristóvão. Faz parte do projeto ainda recuperar esses canteiros, plantando árvores ornamentais e retirando lixeiras.

 

Ainda como parte de limpeza da cidade, a Secretaria de Obras objetiva dar "outra geral" nas margens da rodovia, principalmente em área da travessia urbana, sob jurisdição do Dnit. "Temos de limpar as margens da rodovia, que está cheia de mato e entulho. Se eles não fazem, nós temos de fazer", lamenta o secretário. "Já fizemos uma vez e vamos fazer de novo: cortar mato, tirar o entulho e aterrar buracos".

 

A manutenção dos cemitérios e do velório municipal também está a cargo da Secretaria de Obras, que coordena e fiscaliza o trabalho de uma empresa de manutenção. A Prefeitura paga R$ 14 mil por mês pelo serviço prestado.

 

O secretário afirma que os cemitérios estão mais limpos, reformados, pintados, capinados e com britas nos corredores. Nesses dois anos, 969 pessoas foram sepultadas nos cemitérios São Vicente de Paulo e São João Batista.

 

Iluminação

 

Além da melhoria da iluminação das praças, há um plano para colocar postes e luminárias em todos os pontos sem luz, os chamados "pontos cegos" da cidade. Com recursos próprios da Prefeitura, já foram levantados 208 postes e adquiridas 550 luminárias (braço e lâmpada).

 

Outra diretiva é iluminar todo o distrito de Santo Antônio do Boqueirão. Para isso, uma empresa está sendo contratada para fazer o projeto. A ação faz parte de um programa de urbanização "maior" que a Administração Municipal quer para o distrito.

 

Polivalente

 

O secretário de Obras diz com uma ponta de orgulho que a pasta atende todas as outras secretarias, unidades e órgãos da Prefeitura. O setor de engenharia vem atuando na retomada de obras da pista de skate, na cobertura do estádio municipal, na construção da creche do Mamoeiro e de Garapuava, e outras. "A engenharia atua no acompanhamento, fiscalização, controle e liberação de pagamentos".

 

No momento, há obras em pleno andamento no prédio da Prefeitura, com a execução da nova cobertura de telhado, com calhas de chapa grossa, e a construção do fosso para instalar o elevador. Os aparelhos de ar condicionado também serão retirados da fachada do prédio e levados para a cobertura. O ar será direcionado para as salas por meio de tubulações.

 

Fiscais de obras, de urbanismo e de posturas também atuam no âmbito da Semoit. Hoje, observa Durval, qualquer obra de construção e reforma precisa ser avaliada e aprovada pela Prefeitura. Antes, havia emissão de alvará de construção com contrato de gaveta. Acabou a prática. "Hoje, o cidadão só pega o alvará de construção na Prefeitura se o imóvel estiver registrado, com matrícula em cartório. Tudo com certidão negativa".

 

No setor de posturas e urbanismo, o secretário ressalta que a fiscalização atua ativamente. Já encararam alguns desafios: de invasão de áreas públicas a desmanches de ferro velho. Em algumas situações, a fiscalização precisa contar com o apoio do Ministério Público e da Polícia, para exigir o enquadramento de alguns cidadãos na lei. "Quem está fora da lei, a fiscalização está notificando", ressalta Durval Mendonça.

 

Loteamentos

 

Por falar em "enquadramento", o secretário lembra que a Administração Municipal suspendeu 26 loteamentos, para ajustes. Sentou com um por um dos empreendedores, para explicar e cobrar. Hoje, para ser aprovado, o loteamento precisa ter água, esgoto, energia, asfalto, drenagem, área verde, área institucional.

 

"Não houve acordo com a Prefeitura. O que houve foi cobrança para adaptação à lei, legalização do que estava irregular", garante Durval, acrescentando que quase todos já estão regularizados.

 

Trânsito e segurança pública

 

As ações relativas ao trânsito urbano também estão vinculadas à Secretaria de Obas e Serviços Urbanos. Diariamente, o departamento cuida da (re)pintura de faixas, cuida de toda a sinalização horizontal e vertical, coloca placas e instala redutores de velocidade nas ruas.

 

A manutenção elétrica dos semáforos também está a cargo da Prefeitura. Porém, alguns semáforos desligados estão com problemas eletrônicos, normalmente na placa, e só as empresas especializadas fazem a manutenção. E a empresa vem de fora da cidade. "Por isso, o cidadão depara com semáforos parados, e às vezes demora um pouco o conserto", justifica Durval.

 

O videomonitoramento das ruas da cidade também está funcionando 24 horas por dia, sete dias da semana. São 16 câmeras de alta resolução – do programa Olho Vivo – espalhadas em pontos estratégicos, controladas por monitores dentro do batalhão. O Olho Vivo é um importante auxiliar das polícias nas atividades de segurança pública. O monitoramento é feito por empresa contratada pela Prefeitura ao custo de R$ 18,6 mil por mês.

 

Ponte da rua Dulce Torres

 

Por mais de um ano o trânsito ficou interditado na rua Dulces Torres Brochado para a construção de uma nova ponte sobre o córrego Canabrava, próxima ao cemitério novo. A antiga não suportou as avarias na fundação e foi derrubada.

 

Pelo fato de a Secretaria de Obras ter comprado o material e utilizado mão de obra "própria", a construção ficou pela metade do preço. Calculada inicialmente em R$ 800 mil, caso fosse feita por empresa de fora, o custo da obra para a Prefeitura ficou em R$ 330 mil. A nova ponte ficou com pista mais larga, maior segurança para o pedestre e recebeu nova iluminação.

 

Topografia e asfalto

 

O asfaltamento dos bairros Mamoeiro e Santa Clara estão em fase final. Acabando a execução nos dois bairros, o programa de pavimentação segue para outras ruas de terra da cidade. O secretário ressalta que vai começar uma nova fase de licitação para compra de asfalto, para retomada das obras após o período chuvoso.

 

Uma empresa de levantamento topográfico foi contrata pela Prefeitura para descrição e delineação dos terrenos para as mais variadas intervenções (água, esgoto, iluminação), inclusive para pavimentação asfáltica. O serviço de topografia custa ao município R$ 8 mil por mês aos cofres da Prefeitura.

 

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A nova ponte da rua Dulce Torres figurou entre as principais obras em 2018

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