SAÚDE – RETROSPECTIVA 2021

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A emergência sanitária provocada pela pandemia mexeu significativamente na estrutura da Saúde Municipal em 2020, ano do surgimento da SARS-CoV-2, com fortes repercussões em 2021.

O Hospital Municipal, por exemplo, teve de sofrer alterações para receber a Ala Covid, que chegou a ter 45 leitos de internação e 10 leitos de terapia intensiva (UTI). A emergência em saúde obrigou o município a contratar médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, técnicos de enfermagem em regime de urgência. Num dos momentos mais graves, quando o HMU já não possuía mais leito disponível, o município requereu a instalação de um Hospital de Campanha e a presença da Força Nacional do SUS em Unaí. Ato contínuo, instituiu o Comando Operacional de Emergência em Saúde (Coes), para deliberar sobre medidas de segurança sanitária da população e aconselhamento do prefeito.


Para desafogar o HMU e o Pronto Socorro, o município criou também a Central Covid, para atendimento de pessoas com síndrome gripal; solicitou a instalação do Hospital de Campanha para auxiliar nos atendimentos médicos, quando os leitos do HMU já não comportavam mais; instituiu uma equipe volante, formada por médico e enfermeiro, para dar suporte a pacientes em casa; instalou barreiras sanitárias nas entradas da cidade, para orientação e controle de quem chegava de fora; criou o Teleatendimento (ou teleorientação), número de telefone que a população ligava e era atendida por um profissional médico (enfermeiro ou dentista), para tirar dúvidas e receber orientações sobre a covid.

Para evitar filas e aglomerações, a Central de Regulação passou a marcar consultas e exames apenas por meio de WhatssApp. A mesma ferramenta, o zap, foi usada pela Farmácia Básica Municipal, para entregar medicamentos em domicílio e evitar filas no local.

Uma extensão da Policlínica foi instalada na rua da Serra, para consultas clínicas e de otorrinolaringologista (médico de ouvidos, nariz e garganta), mais uma medida para tentar "filtrar" pacientes em risco para covid. Enquanto isso, todas as cirurgias eletivas (que podem esperar) foram suspensas no Hospital Municipal, sendo retomadas somente no último mês de novembro. Aos poucos, também foram retomadas as atividades da Saúde Mental (que ficaram muito restritas durante a pandemia) e da Saúde Bucal (cujos atendimentos foram suspensos, só voltando em 2021, mas com muitas regras).


O ano de 2021 trouxe uma esperança: a campanha de vacinação contra a covid iniciou-se no dia 20 de janeiro e se estenderia por praticamente todo o ano. Mas 2021 foi particularmente difícil no enfrentamento à covid, principalmente nos primeiros meses, com pico de hospitalizações e óbitos. A partir do meio do ano, os números de infectados (hospitalizações e óbitos) foram caindo, o que permitiu a flexibilização nos horários de funcionamento – ou mesmo a desativação – de alguns dos equipamentos criados para enfrentar o novo coronavírus.


Voltemos ao início de tudo.


HOSPITAL MUNICIPAL FOI ALTERADO PARA RECEBER ALA COVID


"Reduzimos leitos em outras clínicas e vários serviços foram suspensos no HMU (inclusive cirurgias eletivas), para colocar a Ala Covid em funcionamento", conta a secretária Municipal de Saúde, Denise de Oliveira, ao lembrar que o surgimento repentino da pandemia do novo coronavírus, com rápida transmissão viral, pegou todo o mundo de surpresa.


"Foi necessário alterar muita coisa no hospital, para desenhar o fluxo correto de atendimentos, para não ter cruzamento de fluxos entre os pacientes covid e os não covid", afirma a secretária.
Ela conta que os leitos de covid foram sendo instalados na medida da necessidade, atingindo 45 nos momentos mais agudos. Em meio a batalha, o município teve de investir em equipamentos (respiradores, monitores, desfibriladores, máscaras reservatórias de oxigênio).


Quando os gestores municipais perceberam que começava a faltar oxigênio em algumas partes do país, colocaram em funcionamento uma usina de oxigênio no Hospital Municipal. "Reservamos dois tanques de oxigênio, para não faltar (o oxigênio) de jeito nenhum para os pacientes", lembra Denise.


Além dos leitos clínicos, a demanda contra a covid pediu a instalação de leitos de terapia intensiva, e o Ministério da Saúde autorizou a instalação de 10 de leitos de UTI no HMU, cinco custeados pelo município e cinco habilitados (e bancados) pelo próprio Ministério da Saúde.


Outros dez leitos de UTI (Intense Life) foram credenciados pelo ministério e passaram a funcionar no Hospital Santa Mônica. A secretária recorda de um dos momentos mais difíceis da crise sanitária. "Chegou um momento de ter todos os leitos ocupados".


Diante da grande movimentação causada pela pandemia, o município instalou um novo gerador de energia no Hospital Municipal, com capacidade suficiente para organizar os aparelhos de ar-condicionado e suportar a instalação dos novos equipamentos adquiridos para enfrentar a covid.


A batalha contra a covid foi travada diuturnamente por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e técnicos de enfermagem, muitos entre esses foram contratados emergencialmente pela Prefeitura para atuar na Ala Covid do HMU e no hospital de campanha. "Não faltou profissionais", garante Denise.


HOSPITAL DE CAMPANHA INSTALADO EM MOMENTO AGUDO


Quando a Ala Covid do Hospital Municipal já não comportava mais a chegada de pacientes (atingiu 100% em momento mais agudo), a Administração Municipal requereu a instalação de um hospital de campanha na cidade. Foi instalado com capacidade para 40 leitos covid, bem próximo ao HMU, no Parque de Exposições. O material de consumo, o oxigênio e os recursos humanos foram todos garantidos pelo município.


Naquele momento de crise, chegou a Unaí agentes da Força Nacional do SUS e da Defesa Civil, que deram apoio por alguns dias. "Foi muito importante para nós", afirma Denise. Como resultado, inclusive, o município instituiu o Coes.


COES PASSA A DISCUTIR ALTERNATIVAS E A ACONSELHAR PREFEITO SOBRE MEDIDAS DE PROTEÇÃO À POPULAÇÃO


Antes do Comando Operacional de Emergência em Saúde, Unaí contava apenas com os conselhos do Comitê de Contingenciamento, corpo técnico da Secretaria de Saúde que aconselhava o prefeito Branquinho sobre as medidas a serem adotadas para o enfrentamento da pandemia. Os protocolos de segurança sanitária eram inclusos em decretos editados pelo prefeito.


Com a instituição do Coes, as medidas passaram a ser analisadas por um colegiado formado por uma representatividade governamental bem ampla, já que contava com representação dos variados segmentos da Saúde Municipal, de membros-chave da estrutura da Prefeitura, da Gerência Regional de Saúde, da Força Nacional do SUS, do Ministério Público, da Polícia Militar, da Polícia Civil, do Corpo de Bombeiros.


A Fiscalização Covid, grupo de fiscais contratados emergencialmente para orientar a população e cobrar observância dos protocolos sanitários, também possuía uma cadeira no comando operacional.


Com o abrandamento da pandemia, a flexibilização das medidas de proteção e a queda na demanda de ações direcionadas à população, o Coes agora só se reúne em situação excepcional, se for convocado. No momento mais grave da epidemia, os membros se reuniam diariamente.


CENTRAL COVID PARA DESAFOGAR O HOSPITAL MUNICIPAL


O Centro de Atendimento da Covid foi instalado no Caic (Novo Horizonte), em junho de 2020, para desafogar o pronto-socorro do Hospital Municipal, que já recebia número considerável de pessoas com síndrome gripal.


A unidade já foi instituída com horário de atendimento estendido, das 7 da manhã às 9 da noite. "Já começou assim, embora o Ministério da Saúde preconizasse o funcionamento no mesmo horário dos PSFs (das 7h às 11h e das 13h às 17h)", lembra Denise de Oliveira.


No pior momento da crise pandêmica, a Central Covid chegou a atender mais de 300 pessoas por dia. Agora, apesar da redução de pessoas apresentando síndrome gripal, a unidade continua funcionando, mas em horário reduzido. "Até 31 de dezembro, é certeza de funcionamento. Mas estamos aguardando posicionamento do Ministério da Saúde para ver se desativa ou não", revela Denise.


EQUIPE VOLANTE ATENDIA EM DOMICÍLIO PACIENTES COM SÍNDROME GRIPAL


A equipe composta por um médico e uma enfermeira para dar suporte a pessoas com síndrome gripal, em casa, funcionou por mais de um ano. No início, o paciente ligava, a equipe volante comparecia ao domicílio, lembra Denise. "O paciente não podia ficar sem assistência naquele momento mais difícil".


Com a escalada no número de infectados, no entanto, decidiu-se que as equipes da estratégia de saúde da família (PSF) fariam as visitas em domicílio para o paciente que morasse em área de cobertura. Paciente sem cobertura de PSF continuava sendo atendido pela equipe volante, hoje desativada.


TELEORIENTAÇÃO TAMBÉM FOI ARMA IMPORTANTE PARA COMBATER DESINFORMAÇÕES


Com o objetivo de ofertar informações de qualidade sobre transmissão, infecção, sintomas da doença e o que fazer para enfrentar a crise sanitária, a Sesau decidiu criar um Teleatendimento. Funcionou em 2020 e parte de 2021.


O cidadão ligava, e do outro lado da linha telefônica havia um profissional da saúde (médico, enfermeiro, dentista) preparado para dar informações, orientar e tirar dúvidas sobre os variados temas relacionados à covid. Foi um instrumento importante, inclusive para acionar a equipe volante.


TESTES RÁPIDOS PARA DETECÇÃO DE COVID SEMPRE DISPONÍVEIS À POPULAÇÃO


Mesmo admitindo que, no início da pandemia, não foi fácil "para ninguém" comprar testes de detecção do coronavírus, Denise afirma que tão logo a aquisição foi normalizada, "em nenhum momento faltaram testes em Unaí".


Os testes rápidos, de antígeno e RT-PCR sempre estiveram à disposição da população, mas, segundo a secretária de Saúde, também sempre houve critérios para a aplicação. "O teste não pode ser feito a qualquer hora que o indivíduo deseje. Tem o prazo para cada teste, dependendo do tempo de surgimento dos sintomas e da definição pelos médicos".


AGENDAMENTO DE CONSULTAS SOMENTE VIA ZAP


Para evitar filas e aglomerações, a Central de Regulação adotou o aplicativo de mensagens WhatssApp para a marcação de consultas e exames.


De acordo com a secretária Denise, o uso da tecnologia "funcionou bem", tanto que a Saúde Municipal busca formas de aperfeiçoar o novo instrumento. "Para facilitar a vida do usuário, evitar que enfrente longas filas na porta da Regulação".


Denise afirma que a maior parte da população aprovou a marcação de consultas pelo zap. A avaliação positiva (nota de 7,5 a 8 ) dada pela população ao serviço, segundo ela, é verificada pelo próprio sistema de avaliação da ferramenta digital.


ZAP TAMBÉM PARA PEDIR MEDICAMENTOS


A mesma medida para evitar aglomerações e filas foi adotada pela Farmácia Básica. O usuário não precisa mais ir à unidade, para retirar medicamentos. Basta mandar um zap (com a foto da receita médica), que receberá o produto em casa. O processo continua.


Medicamentos com receita especial (como antibióticos e psicotrópicos), no entanto, não podem ser entregues em domicílio. Para a retirada, é necessária a presença da pessoa.


ABERTURA DA POLICLÍNICA DE EXTENSÃO


Como não houve suspensão de atendimentos na Policlínica, onde são ofertadas variadas especialidades médicas, e para evitar aglomerações, decidiu-se abrir a "Policlínica de extensão" na rua da Serra (antigo restaurante comunitário), para pacientes de clínica geral e otorrinolaringologia (médico de ouvido, nariz e garganta). "Esses pacientes tinham maior risco de apresentar covid".


Então, a ideia era separar "os suspeitos de covid" dos outros pacientes que procuravam a Policlínica para diversas outras consultas especializadas, que nada tinham a ver com problemas relacionados ao aparelho respiratório. A Policlínica de extensão continua funcionando. A secretária preferiu não precisar se até janeiro, ou até fevereiro.


VACINAS CONTRA COVID SURGIRAM COMO ALTERNATIVA SEGURA. E ESPERANÇA...


No dia 20 de janeiro de 2021, Unaí iniciou a vacinação dos primeiros grupos prioritários contra a covid. Daí em diante, foram sendo vacinados os variados segmentos da população, conforme critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde.


A necessidade de mais postos de vacinação, para evitar aglomerações, fez com que a Prefeitura abrisse duas unidades de apoio bem espaçosas: UAI Hermes Martins (Divineia) e Escola Glória Moreira (Canabrava).


"No início foi difícil, porque chegava pouca quantidade de vacina e havia grande pressão dos grupos querendo se vacinar", conta Denise. Ela lamenta, no entanto, que a corrida fora somente para tomar a primeira dose, já que muitos ainda não procuraram a segunda e, tampouco, a terceira dose de reforço.


A situação torna-se preocupante, porque segundo cientistas integrantes de organismos internacionais de saúde, as doses de reforço da vacina são extremamente importantes para proteger o paciente contra efeitos da nova variante do coronavírus: a ômicrom, altamente contagiosa.


E muitos unaienses ainda carecem da proteção assegurada pelas doses complementares da vacina, segundo Denise. Ela levanta algumas hipóteses que justificam a resistência de algumas pessoas em tomar a segunda dose: "Muita propaganda negativa em relação às vacinas; muita gente tem reação na primeira dose e não volta; outros pensam que a covid acabou e acham que não precisam mais tomar as doses de reforço; e ainda há os que são esquecidos mesmo, displicentes".


Mas a expressiva maioria da população unaiense vem se vacinando como preconiza o Ministério da Saúde, tomando as doses no momento indicado. "Para a própria segurança do indivíduo e das pessoas que estão à sua volta, temos de tomar todas as doses ofertadas", recomenda a secretária.


REDUÇÃO DOS NÚMEROS DA COVID POSSIBILITA RETORNO DAS CIRURGIAS ELETIVAS


"Em novembro, todas voltaram (menos as cirurgias vasculares – de veias)", conta Denise, otimista com a retomada. Segundo ela, essas operações foram as primeiras a serem suspensas como medida de enfrentamento à covid no Hospital Municipal.


As cirurgias de catarata, por exemplo, são um caso clássico. Voltaram no dia 13 de novembro. São 813 operações (algumas de pterígio – "carninha do olho") este ano, e previstas mais 2.105 para o ano que vem.


ATENDIMENTOS ODONTOLÓGICOS RETORNAM, MAS CHEIOS DE REGRAS


O dentista precisa atender numa sala com janelas abertas. Entre um paciente e outro, tem de esperar um tempo para baixar os aerossóis (partículas menores que gotículas de saliva) – falar, tossir, espirrar podem gerar aerossóis que, segundo estudos especializados, também são vias de transmissão do vírus. Fazer higienização constante do ambiente.


A observância de todos esses fatores faz com que os procedimentos odontológicos sejam mais demorados, porque aumenta o intervalo entre um atendimento e outro. "Diminuiu o número de atendimentos, mas o horário de trabalho dos dentistas é o mesmo", enfatiza a secretária.


O fato de o consultório odontológico da Escola Delvito Alves ser pequeno, por exemplo, provocou a suspensão dos atendimentos na unidade, porque a restrição impede o cumprimento das especificidades estabelecidas nos protocolos da Vigilância Sanitária.


Enquanto o PSF Canabrava passava por reformas, também ficou suspenso o atendimento na unidade, mas deve retornar em janeiro. Para o novo posto de saúde entregue em Garapuava, está previsto o atendimento odontológico uma vez por semana.


AQUISIÇÃO DE SEIS AMBULÂNCIAS PARA O TRANSPORTE SANITÁRIO


O município adquiriu ambulâncias altas, maiores, para dar mais conforto para os pacientes. Duas são UTIs móveis. "Durante os momentos mais graves da pandemia, nossas ambulâncias trabalharam horrores", conta Denise.


Toda hora pacientes eram transportados do HMU para fazer tomografias, pacientes eram transferidos para UTI da Intense Life. "Teve momento de não ter vaga aqui, tivemos de transportar paciente para outros municípios", conta Denise. Era gente chegando (Unaí atende outros 11 municípios da região de saúde). "As internações eram aqui", lembra. E também era gente saindo de Unaí.


Paralelamente, a secretária lembra que o transporte de pacientes de câncer para Barretos nunca parou. Já o ônibus que leva pacientes para consultas em Brasília teve seu serviço suspenso por um período, em decorrência da pandemia. Já voltou.


ENTREGA DAS NOVAS UNIDADES DE SAÚDE


Em plena pandemia, o bairro Mamoeiro e o distrito de Garapuava receberam dois novos postos de saúde. A unidade do Mamoeiro funciona como Estratégia de Saúde da Família (PSF). Já Garapuava funciona como unidade comum, mas há um estudo dos gestores municipais para instalar lá um PSF rural. "Mas ainda não está definido quando será isso", adianta Denise.


ALTO ÍNDICE DE INFESTAÇÃO LARVÁRIA DO MOSQUITO DA DENGUE PROVOCOU MAIS UMA GRANDE FORÇA-TAREFA DE COMBATE


A dengue também preocupou autoridades e técnicos de saúde durante a pandemia do novo coronavírus. O último Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), realizado no final de outubro em Unaí, apontou alto risco para a dengue.


Diante de um quadro preocupante de infestação larvária, o Centro de Controle de Zoonoses convocou seus agentes para uma força-tarefa que ocorreu entre os dias 16 de novembro e 9 de dezembro. Percorreu casa por casa todos os bairros de Unaí.


Foram recolhidas nas casas quilos e mais quilos de recipientes e "resíduos" com potencial para reter água e servir como criadouro do mosquito da dengue.


Lembrando que uma casca de ovo, sacolinha plástica ou tampinha de garrafa podem se tornar esse criadouro.


Os moradores foram orientados, mais uma vez, sobre como devem proceder para evitar a proliferação do mosquito.


E OS ATENDIMENTOS NA ZONA RURAL?


Denise explica que um médico atende uma vez por semana no distrito de Garapuava. Esse mesmo médico faz uma escala de atendimentos, um rodízio, para atender os distritos e povoados rurais.
Mas se precisar de atendimento clínico mais rápido, a população rural tem um ponto de apoio na cidade. É só procurar a sala do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (Pacs), que funciona anexa ao Same (Serviço de Atendimento Médico Especializado), no bairro Divineia.


UNAÍ CAMINHA PARA TER 100% DE COBERTURA DE PSF EM 2022


Pouco mais da metade da população da cidade tem cobertura de PSF, ou de equipes da estratégia de saúde da família. A pandemia atrasou um dos planos da Administração Municipal, que era expandir essa cobertura.


A boa notícia é que o prefeito Branquinho deu o aval para a Secretaria de Saúde implantar os PSFs em 2022. Serão pelo menos cinco unidades, mas a intenção inicial é a implantação das três primeiras "envolvendo territórios específicos mais urgentes".


A secretária Denise não quis, ainda, dar detalhes sobre quais territórios serão beneficiados inicialmente, porque os levantamentos estão em estudo. "Se der certo, como estamos planejando, implantamos as outras duas em seguida".


REFORMA DO HOSPITAL MUNICIPAL E CONSTRUÇÃO DO HOSPITAL REGIONAL


O setor de Engenharia da Prefeitura já concluiu o projeto para reformar e ampliar o Hospital Municipal. "Ficou pequeno, já não comporta mais", dispara Denise. "Vamos ampliar para cima, construir mais um pavimento onde tem espaço". O projeto, agora, segue para aprovação do Estado.
A Prefeitura também deu os passos necessários para contratar o projeto arquitetônico para construção do Hospital Regional.

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