Atenção às alterações na pele: Same de Unaí trata hanseníase de pacientes de toda a região

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O Portal da Vigilância em Saúde do Governo de Minas registrou nos últimos dois anos 89 casos confirmados de hanseníase nos 12 municípios que compõem a microrregião de saúde de Unaí. Paracatu com 41 casos, e Unaí, com 23 são os municípios com maior número de atendidos.

 

A hanseníase é uma doença grave que pode incapacitar a pessoa não tratada. O Serviço de Atendimento Médico Especializado de Unaí (Same) - órgão da Secretaria Municipal de Saúde - oferece o tratamento completo para pacientes de toda a região.

 

Além da assistência médica de uma infectologista, o Same oferta serviço de enfermagem e farmácia para a dispensação dos medicamentos necessários ao tratamento, que pode durar de 1 a 2 anos, dependendo da gravidade dos sintomas.

 

Neste mês, governos e sociedade civil desenvolvem a campanha do Janeiro Roxo, de conscientização para a necessidade do diagnóstico e tratamento da hanseníase. E no último domingo de janeiro é celebrado o Dia Mundial de Combate e Prevenção à doença.

 

SINTOMAS

 

Manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele, nas quais a pessoa não sente o toque, o calor, o frio; perdas locais de pelos; dores nos nervos das mãos e dos pés; formigamentos; nódulos distribuídos pelo corpo são alguns dos sinais que podem indicar a presença da bactéria causadora da hanseníase.

 

A médica infectologista do Same Unaí, Daniela Milo, orienta que se qualquer desses sintomas forem notados, a pessoa deve procurar o sistema de saúde, o quanto antes. “Para um diagnóstico precoce e o início do tratamento o mais rápido possível”.

 

TRANSMISSÃO

 

De acordo com a infectologista do Same, a pessoa infectada, e que não faz o tratamento, pode transmitir a doença por meio da tosse, do espirro, da fala, ou seja, da emissão de gotículas de saliva. Quando começa o tratamento medicamentoso, o doente para de transmitir a bactéria. 

 

A hanseníase também não é transmitida quando se entra em contato com as manchas na pele, por meio de abraços ou por compartilhamento de pratos, talheres, roupas de cama e outros objetos. “Apenas pelas gotículas de saliva”, reitera a médica.

 

“Identificou. Tratou. Curou.” Este mote resume a essência da campanha do Janeiro Roxo desenvolvida pelo poder público neste mês.

 

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Foto de arquivo:  Rua Aldeia, 335 - Centro de Unaí 




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