Combate à dengue: mais de 600 toneladas de “lixo” removidas de 2 a 14 de janeiro

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A ação de limpeza, coordenada pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), envolveu mais de 40 agentes de combate a endemias e percorreu 10.824 residências no Centro e em outros nove bairros da cidade, locais onde o Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa – para monitoramento e controle do mosquito) apontou um alto índice de infestação larvária.

 

A maior parte dos resíduos coletados nas residências e terrenos baldios foi ensacada pelos agentes e recolhida por caminhões da Prefeitura. Foram 80 viagens nos caminhões até o aterro de lixo, situado atrás da serra do Taquaril.

 

Outra parte dos resíduos recolhidos, como os 300 pneus, eletroeletrônicos inservíveis e outros materiais recicláveis ou de logística reversa foi entregue no galpão da Apan (antigos armazéns da Casemg).

 

Além da limpeza de porção significativa da cidade, com consequente melhoramento ambiental, a ação visou eliminar criadouros do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika.

 

A coordenação do CCZ reitera que 70% dos criadouros do mosquito estão nas residências e que, somente com o apoio da população, resultados satisfatórios de prevenção e combate serão obtidos.

 

Para prevenir a dengue, a orientação é não deixar o mosquito nascer. Evitar água parada principalmente em calhas, telhados, pratinhos de vasos de plantas, coletores de geladeiras e bandeja de ar-condicionado. A vasilha do pet e a caixa d’água também precisam ser fonte de atenção constante.

 

Um outro LIRAa deverá ser feito no início de fevereiro e revelará a atual situação de infestação larvária do Aedes aegypti na cidade.

 

FOTOS:  CEDIDAS PELO CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES 

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