Começa programa de capacitação de professores municipais, para construção de uma escola mais “autônoma” e alunos mais “preparados”

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Abrir um leque de possibilidades e fazer com que a educação pública unaiense quebre seu modo automático. Oferecer alternativas para que o professor enxergue por novas janelas. E, como resultado, oferecer aos alunos ferramentas para que construam o seu próprio projeto de vida.


Esse o objetivo do programa de Educação Empreendedora que a Secretaria Municipal de Educação (Semed) desenvolve em parceria com o Sebrae e que, inicialmente, será implementado em cinco escolas municipais: Tomaz Pinto (Mamoeiro), Adélia Rodrigues (Chapada), Nossa Senhora de Fátima (Ruralminas), Israel Pinheiro (Novo Horizonte) e Teodoro Campos (Garapuava).


O Ecossistema de Inovação de Educação Empreendedora está sendo ministrado por um mediador do Sebrae – Ewerthon Veloso Pires, especialista no tema que foi “escolhido a dedo”, com base na experiência acumulada, e que veio de Belo Horizonte exclusivamente para a capacitação dos professores nesta semana. Começou na noite dessa segunda (27/3), com os professores da Escola Tomaz Pinto e especialistas da Semed.


VISÃO DO MODERNO, VISÃO DO MUNDO NOVO


De acordo com o secretário de Educação, Zeuman de Oliveira, a ideia é “abrir uma visão diferente dentro da escola; buscar um agir diferente, para obter melhores resultados”.


E isso passa necessariamente pela “formação” dos professores, no sentido da reciclagem e da busca de novas informações, “novas maneiras de enxergar”.


Uma delas, considerada fundamental por Zeuman, é o trabalho colaborativo em busca de soluções conjuntas, levando em conta a realidade de cada escola.


“Depois dessas capacitações, os professores (toda transformação passa pelas mãos dos professores) terão autonomia para trabalharem e resolverem os problemas de cada escola, porque eles conhecem a escola onde trabalham, eles conhecem o contexto e a realidade locais lá na ponta”, ressalta Zelman.
“Os professores são eficientes no que fazem, cabe à Semed dar condições para que possam trabalhar”.


Segundo Zeuman, a ideia é potencializar o professor para que ele tome a frente, seja protagonista na sua escola. “E o Sebrae ajuda nisso, ao oferecer a possibilidade de implementação de várias ações a serem desenvolvidas. Os professores (em equipe) avaliam o que melhor cabe no contexto da escola, para a obtenção dos melhores resultados”.


APRENDER FAZENDO, OU MÃO NA MASSA


O resultado da capacitação dos professores vai repercutir lá na ponta, na formação do aluno. Uma nova visão, um novo olhar do professor terá resultados na relação ensino-aprendizagem.


“O resultado que almejamos é que os alunos possam empreender a sua própria vida, construa seu projeto de vida, a partir do desenvolvimento de novas habilidades e do fortalecimento das capacidades sociais e emocionais”, afirma o secretário de Educação. “A ideia é fazer com que os meninos brilhem os olhos, mostrar que tem uma saída para eles, provar que há alternativas”.


A parceria com o Sebrae e a implementação do programa dão mais alento ao secretário, que diz acreditar numa mudança profunda resultante da transformação na educação: “O resultado deste trabalho não é a escola criar um bazar para vender, é muito mais do que isso. É o aluno andar de forma correta, empreender para o lado do bem, criar seu projeto de vida. E a escola oferecer as ferramentas para isso”.


SUPERAR O MODELO ULTRAPASSADO


Zeuman de Oliveira explica que o modelo de escola pública vigente na maior parte do país remonta aos valores da Revolução Industrial: o modelo de repetição das coisas – carteiras em filas, uma pessoa expondo o tema lá na frente e outras sentadas, apenas ouvido, e reproduzindo os comportamentos.


“Não dá mais para conviver com o automatismo da época da Revolução Industrial. Hoje, as necessidades, tanto do mundo moderno quanto das pessoas, é aprender fazendo, colocar a mão na massa”.


E pôr a mão na massa, segundo Zeuman, é o objetivo central do Educação Empreendedora do Sebrae. Pôr a mão na massa e construir de forma colaborativa: professores com professores, professores com alunos, alunos com alunos.


“Para que os resultados sejam avançados lá na frente”, afirma Zeuman, ao mencionar avanços na educação que já vêm sendo alcançados por estados brasileiros "pobres", como Ceará, Pernambuco e Paraíba.


Resultados que devem estar em consonância com os quatro pilares da Educação estabelecidos pela Unesco: 1) aprender a aprender; 2) aprender a fazer; 3) aprender a conviver; 4) aprender a ser.


O quinto (e importante eixo dentro da nova perspectiva municipal) segue por conta do próprio secretário de Educação de Unaí: “aprender a empreender”.

 

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