Prefeito se manifesta sobre novos casos positivos de coronavírus e a polêmica da volta às aulas

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Em virtude dos burburinhos envolvendo trabalhadores rurais infectados com o novo coronavírus, o prefeito José Gomes Branquinho esclareceu tratar-se de um grupo de 38 trabalhadores, dos quais nove testaram positivo para o novo coronavírus.

 

Esse grupo de trabalhadores veio para trabalhar na lavoura, no despendoamento de milho, e estão todos numa mesma hospedaria. Como um deles revelou sintomas gripais, todos foram testados. A empresa agrícola que contratou os trabalhadores se responsabilizou pela testagem. Estão todos isolados, sem sintomas da Covid, e sendo monitorados pela Secretaria Municipal de Saúde.

 

Antecipando-se a esse tipo de situação, a Administração Municipal editou um decreto (5.303), no dia 27 de março, que determinava cumprimento de acordos para as empresas que contratassem mão de obra "de fora". Entre outras medidas, essas empresas ficariam responsáveis por adotar ações de prevenção e controle de contágio ou transmissão do novo coronavírus entre os trabalhadores de lavouras, bem como pela contratação de serviços médico-hospitalares e de ambulância para o enfrentamento de situações envolvendo a Covid-19.

 

"A empresa que trouxe os trabalhadores para o despendoamento de milho assinou o acordo e está cumprindo com as determinações da Prefeitura. Pagou os testes feitos nos 38 trabalhadores. O hospital contratado pela empresa está acompanhando o caso, e todos os nove que testaram positivo estão isolados", afirmou Branquinho.

 

O prefeito lembrou ainda que, embora haja casos positivos de coronavírus em Unaí, neste momento não há pacientes na Ala Covid do Hospital Municipal e, felizmente, não foi registrado nenhum óbito. "Estamos acompanhando tudo de muito perto. A Saúde Municipal está trabalhando sem parar, 24 horas por dia, atenta a tudo". Lembrou ainda que, para o enfrentamento da pandemia e a fiscalização do cumprimento dos decretos, a Prefeitura contratou 13 novos fiscais.

 

A POLÊMICA DA VOLTA ÀS AULAS

 

Depois da polêmica da suspensão temporária (não o cancelamento) do contrato dos professores (não concursados), o prefeito chamou a atenção para nova polêmica: a retomada das aulas. Segundo ele, o retorno dos professores às escolas no dia 1º de junho está provocando "algumas reclamações".

 

Os professores voltam, mas os alunos não. A modalidade do ensino será à distância, por meio de internet, aplicativo ou apostila impressa. "O objetivo é prosseguir no ensino e salvar o ano letivo de nossos alunos", justificou Branquinho.

 

Embora seja opinião de alguns de que os professores devam continuar trabalhando de casa, o prefeito diz entender que a escola é o local ideal para a atividade do ensino e para a troca de experiências entre os professores. Segundo ele, essa prática aponta para um melhor resultado.

 

O prefeito ressaltou que, com ações de autoproteção e segurança redobrada, os professores não estarão sob risco de aglomeração. "Uma unidade escolar é cheia de salas. Vai um professor para cada sala, ou ainda dois ou três para uma mesma sala, com distanciamento de segurança e usando máscara de proteção facial".

 

As escolas também serão responsáveis por medidas de limpeza do espaço e por ofertar sabão e álcool em gel para higienização das mãos. "Não estamos aqui para sacrificar ninguém. Mas é importante dizer que a escola é o ambiente próprio para assegurar um bom ensino. Com todos os professores trabalhando, teremos um melhor resultado", o prefeito resumiu.

 

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