Ponte da rua Dulce Torres: obra entra na última etapa

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A plataforma da ponte que liga os bairros Politécnica e Primavera recebeu concreto na sexta-feira, 28/9. Nesta segunda (1º/10), começa a construção dos passeios laterais para pedestres e os respectivos corrimãos. A Secretaria Municipal de Obras deve liberar o trânsito para bicicletas e motos ainda esta semana. Para o tráfego de veículos mais pesados, no entanto, somente depois da "cura" do concreto, que demanda prazo de 28 dias.

 

No preparo para construir os passeios laterais, a Semoit instalará bocas de lobo nas proximidades e manilhas para evitar a retenção de água no encabeçamento da ponte.

 

Entenda o caso

 

Em meados de novembro do ano passado, equipes da Secretaria Municipal de Obras e do SAAE foram chamadas ao local, porque um tubo de água havia se rompido debaixo da ponte. Constatou-se que o rompimento do tubo, que funciona sob alta pressão, deveu-se ao movimento na estrutura da ponte. Depois de uma avaliação mais detida, o diagnóstico: a ponte estava com o encabeçamento oco, porque a fundação estava comprometida.

 

O secretário Durval Mendonça explicou que quando construída, cerca de 30 anos atrás, a ponte foi feita sobre um leito de córrego com 5 metros de profundidade, no máximo. Mas, segundo ele, com a construção de casas, ruas asfaltadas e o surgimento de novos bairros na vizinhança, o solo foi ficando impermeável e, como consequência, houve aumento no volume da água no leito.

 

Com o passar do tempo, a força da água foi removendo a areia do fundo, e a fundação da ponte ficando cada vez mais comprometida. Com a intensificação das chuvas, a partir de novembro do ano passado, a situação da ponte se agravou, houve um recalque de mais de 30 centímetros na fundação, e a ponte afundou ainda mais. A ponto de técnicos considerarem que "a fundação ficou no ar".

 

A partir dos estudos técnicos, a PMU autorizou a construção de uma nova ponte. A etapa mais difícil da obra foi a de fundação. O solo foi perfurado com hélice helicoidal e foram instalados 10 pilares de sustentação da ponte, a mais de 12 metros de profundidade no leito do córrego. Quando liberada, a ponte estará pronta para suportar veículos pesados.

 

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