Hospital Regional: aprovada proposta assistencial que prevê oferta de 259 leitos e ambientes para procedimentos de alta complexidade

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A exposição da proposta dos ambientes necessários para constar no projeto arquitetônico do Hospital Regional de Unaí foi feita pelo arquiteto Carlos Marchesi, na manhã desta quarta-feira (14/12).

Marcehsi é representante da empresa MEP Arquitetura e Planejamento, responsável pelo desenho arquitetônico e projetos complementares para a construção da unidade hospitalar que será edificada no bairro Terra Nova e referência para os municípios do Noroeste de Minas.


Na audiência, presença de membros da comissão técnica municipal de acompanhamento da elaboração dos projetos do Hospital Regional no âmbito da Prefeitura, representantes da Gerência Regional de Saúde (braço da Secretaria de Estado de Saúde), da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, da Associação dos Voluntários de Unaí e representação dos secretários de saúde dos municípios do Noroeste de Minas.


Além da apresentação da proposta, o arquiteto buscou ouvir os presentes e incluir sugestões, ou algo que tenha passado despercebido e que será fundamental na próxima etapa do fluxo de trabalho:


o desenho arquitetônico de todos os ambientes do hospital regional, com os projetos complementares e a compatibilização de todos os projetos. Já foram levantados 1.480 ambientes para colocar no “desenho”. A proposta foi aprovada pelos presentes, e um novo encontro do arquiteto com a comissão está previsto para fevereiro.


De acordo com a proposta, o hospital ocupará uma área construída de 18 mil metros quadrados (em terreno doado pelo município de 29 mil metros quadrados), com acesso por três ruas, no bairro Terra Nova. Serão projetados 259 leitos (com viés de ampliação) para atender uma população estimada em cerca de 350 mil habitantes.


Os recursos para dar início à construção do hospital regional sairão dos cofres do Governo de Minas (R$ 40 milhões para Unaí), dinheiro da Mineradora Vale repassado para os 853 municípios (R$ 1,5 bilhão no total), como compensação por perdas socioambientais resultantes do rompimento da barragem de rejeitos de minério, em Brumadinho.


E outros R$ 20 milhões, recursos próprios da Prefeitura de Unaí, provenientes da venda de terrenos municipais.


AMBIENTES INCLUÍDOS


Alguns setores que não são obrigatórios dentro do hospital também foram aprovados para figurar entre os ambientes do projeto arquitetônico: foram incluídos a casa de apoio à gestante, o setor de hemodiálise, o banco de leite e a sala para práticas integrativas.


A secretária de Saúde de Unaí, Denise de Oliveira, explicou que a casa de apoio à gestante será um importante ponto para apoiar gestantes de outros municípios, principalmente os mais distantes.


O setor de hemodiálise, Denise observou, está entre os serviços terceirizados pela Saúde e que precisa ter sua estrutura melhorada em Unaí. “ [A hemodiálise] Estando dentro do hospital, mesmo que num bloco separado, vai facilitar o acesso dos pacientes de fora”.


Quanto ao banco de leite, a secretária entende que será um benefício puxado pela instalação dos leitos de Unidades de Tratamento Intensivo Neonatal.


MAIS PERTO DO CORAÇÃO


Que não temos no Hospital Municipal que teremos no Hospital Regional? Pergunto à secretária Denise. “Existe um grande vazio existencial em relação à cardiologia na macrorregião de saúde. Pacientes são transferidos daqui para municípios de referência que ficam a mais de 700 km distantes da nossa região”, explica a secretária de Saúde de Unaí. “Viabilizando no hospital regional, os procedimentos podem ser feitos aqui mesmo”.


Com base na proposta assistencial, a unidade regional ofertará “muito mais” (como aumento de exames laboratoriais), mas a secretária deu um destaque especial aos procedimentos de alta complexidade, como no setor da hemodinâmica – envolvendo atendimento na especialidade cardiovascular (implante de stent, revascularização do miocárdio, cateterismo cardíaco, entre outros) e neurológica.


Dentro do conceito de alta complexidade, Denise assinala ainda os 20 leitos de UTI adulta, os mais de 10 leitos de UTI neonatal (com todo seu aparato exigido pelo Ministério da Saúde) e de UTI infantil.


Outro ponto positivo e necessário, na opinião da secretária, serão os leitos de PPP que estarão contemplados ainda no setor materno-infantil do hospital: os leitos de pré-parto, parto e pós-parto estão incluídos na proposta assistencial e ofertados no futuro Hospital Regional de Unaí.

 

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