Toda quinta-feira é dia de castração de cães ou gatos no Centro de Controle de Zoonoses de Unaí

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No dia 12 de julho, foram retomadas as cirurgias de castração canina e felina no Castramóvel da Prefeitura de Unaí. A Administração Municipal contratou mais 1.000 cirurgias do tipo, que estão sendo feitas por empresa veterinária vencedora da concorrência pública. Mas o programa não fica somente por aí. Uma médica veterinária, dos quadros de servidores efetivos da Prefeitura, também faz os procedimentos, que ocorrem todas as quintas-feiras, de manhã e à tarde, no Centro de Controle de Zoonoses. De janeiro de 2019 até a tarde dessa quarta (21/7), foram 359 cães e gatos esterilizados no CCZ, que é um órgão da Secretaria Municipal de Saúde.
O cadastro para castrações é único, feito na Secretaria Municipal de Meio Ambiente (responsável pela gestão da política de acolhimento e castração dos animais), e de lá a ficha é direcionada tanto para o Castramóvel, quanto para o setor de veterinária do CCZ.

 

Para o procedimento em cães, no entanto, há uma exigência: que o animal esteja com exame negativo para leishmaniose. Só depois de apresentado o teste, o pet segue para a triagem. Se for macho, cirurgia mais fácil e menos invasiva, castra-se de 7 a 8 por quinta. Se fêmea, a metade.

 

A médica veterinária do CCZ responsável pelas cirurgias, Juscely Carolina Carneiro, explica que numa quinta faz a esterilização de cães, na outra, de gatos. Segundo afirma, é bastante proporcional o número de castrações de caninos e felinos. "No ano passado, fizemos mais machos. Neste ano, é maior a quantidade de fêmeas esterilizadas", conta, enquanto preparava a equipe de trabalho para castrar uma gata nesta manhã (22/7).

 

Na opinião de Carol, como a veterinária gosta de ser chamada, a castração de machos causa maior impacto na geração de filhotes. "Porque o macho está preparado para cruzar todos os dias, enquanto a fêmea entra no cio apenas duas vezes por ano (no caso da cadela)", ensina. Além do mais, ela acrescenta, a cirurgia nos machos é mais simples.

 

Carol observa que os gatos são mais "promíscuos" em termos de reprodução, procriam com muito mais velocidade que os cães, e as gatas ainda entram no cio de três a quatro vezes por ano.

 

CÃES "ABANDONADOS" SÃO MAIS VISÍVEIS

 

Indagada por que o problema do abandono e a proliferação nas ruas fica mais visível quando se trata de cães, Carol reponde que os gatos são mais difíceis de serem vistos, porque perambulam à noite, têm hábitos noturnos. Mas admite que o abandono é grave nos dois casos. "Tanto cães quanto gatos estão sujeitos aos mesmos riscos, soltos nas ruas: atropelamento, envenenamento, maus-tratos, procriação descontrolada".

 

No caso de cães, um fator complicador é a possibilidade de o animal contrair e hospedar o protozoário da leishmaniose, funcionando como um reservatório do microrganismo.

 

O cão não é responsável por transmitir a leishmaniose ao humano, mas se o mosquito palha picar um cão infectado, o mesmo mosquito poderá picar um ser humano e transmitir-lhe a doença.

 

Segundo a veterinária, que atua diretamente com zoonoses (doenças transmitidas de animais para o humano), a leishmaniose não tem cura no animal. "Tem apenas um tratamento, mas é paliativo. Não tem cura. O animal vai carregar o protozoário pelo resto da vida".

 

Para a estrutura pública, CCZ por exemplo, não é preconizado o tratamento. O Ministério da Saúde preconiza a eutanásia para o cão com leishmaniose. Como a Secretaria de Saúde segue as diretrizes do ministério, a determinação é eutanasiar os cães doentes.

 

Quando acomete o humano, Carol explica, a leishmaniose visceral é uma doença de difícil tratamento e "fatal em crianças e idosos". Por isso, a veterinária aconselha: "é preciso ter cuidado".

 

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