Músicos sem máscara, mesas lotadas em bares e festa em chácara marcaram o trabalho de fiscais nesse fds

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Fiscais observaram, nesse fim de semana, que a maioria dos estabelecimentos que oferece músico ao vivo retomaram a atividade. No entanto, observou-se que grande parte dos músicos não usava máscara e houve alguma aglomeração nos espaços. Uma das fiscais que trabalhou no fim de semana informou que os responsáveis pelos estabelecimentos foram avisados da necessidade de cumprir as medidas sanitárias para as próximas apresentações de música ao vivo.

 

Se descumpridas as medidas, as apresentações podem ser novamente suspensas. Lembrou ainda que todos os estabelecimentos, inclusive esses que oferecem música ao vivo, devem estar totalmente fechados até as 23 horas. E não começar a fechas às 23 horas.

 

FESTA CLANDESTINA

 

A denúncia de uma festa com cerca de 50 pessoas numa chácara no setor de Mansões Sul (saída para Paracatu) levou fiscais e policiais militares ao local, na noite de sexta (25/6). O uso de máscara e o distanciamento social, fundamentais para evitar contágio por vírus respiratório, não eram observados pelos participantes. Os organizadores e os participantes foram identificados. Devem ser autuados e pagar multas.

 

FESTAS FAMILIARES

 

Muitas denúncias de comemorações de aniversários, churrascos e outros eventos com a participação de 15, 20, 30 pessoas chegaram aos fiscais nesse fim de semana.


Em razão de a maioria desses eventos terem caráter "mais familiar", os fiscais vão ao local denunciado e apenas orientam os participantes a adotarem as medidas de proteção individual e a tomarem cuidado com as aglomerações e com a possibilidade de contaminação pelo coronavírus.

 

BARES SEM CONTROLE

 

Uma das grandes dificuldades dos fiscais tem sido "controlar" a quantidade de pessoas nas mesas dos bares. Os decretos com medidas sanitárias de proteção mandam os responsáveis pelo estabelecimento distanciarem uma mesa da outra. E aceitarem apenas duas pessoas em cada mesa. Mais de duas pessoas, entretanto, só se forem do mesmo núcleo familiar. Cobrar uso de máscaras nesses locais de consumo é "impossível", em razão da própria natureza do consumo.

 

O problema é que alguns clientes usam essa brecha "familiar" para lotarem uma mesma mesa e alegarem se tratar de uma mesma família. "Fica muito difícil para a fiscalização exigir que cada um mostre o documento para comprovar serem de um mesmo núcleo familiar. Só o que pedimos é a consciência das pessoas. Quanto ao bar, procuramos orientar o responsável", explica a fiscal.

 

LUAUS SOB CONTROLE

 

As aglomerações, chamadas de luau, feitas em alguns espaços "já conhecidos" pela fiscalização e pela Polícia Militar "acabaram". Segundo a fiscal, pelo menos nos locais onde os participantes costumavam se reunir para beber, dançar. "Só se estão fazendo luau em algum ponto que a gente ainda não conhece".

 

O mesmo controle conseguido nos luaus ainda não atingiu as praças públicas, como as do Mamoeiro e do Novo Horizonte. As aglomerações nesses espaços, que contam com bares e/ou distribuidoras de bebidas, ainda reclamam a presença constante de fiscais e policiais. Eles vão com bastante frequência às praças, dispersar pessoas aglomeradas.

 

Para conseguir um mínimo de controle das medidas, ou mesmo até impor multas aos mais resistentes, a fiscalização trabalha firme nas madrugadas do fim de semana, especialmente sextas e sábados. São quatro equipes atuando na sexta, três no sábado e duas no domingo. Enquanto uma ou duas equipes atuam no Centro da cidade, outra trabalha na região depois do viaduto, e uma terceira atua nos bairros situados depois da ponte do rio Preto.

Cada equipe conta com dois fiscais e um motorista.

 

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