Central de Atendimento da Covid muda para o Caic nesta quinta (10/12)

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O Centro de Atendimento da Covid-19, que vem funcionando no Parque de Exposições desde 26 de junho, será transferido para o Caic nesta quinta (10/12). A mudança vai ocorrendo ao longo do dia, pra ninguém ficar sem atendimento. A previsão é que o atendimento seja todo feito no Caic, a partir das 16h. Antes, porém, pessoas com sintomas de gripe devem procurar ainda o parque de exposições.

 

A transferência para o Caic se deve ao fim do contrato de cessão do espaço do parque, firmado entre Prefeitura e Sindicato Rural. O espaço foi alugado para a cooperativa. Com a transferência da Escola Municipal Israel Pinheiro para a nova unidade (obra concluída), o Caic (que fica na divisa entre os bairros Canaã e Novo Horizonte) passa a servir à Secretaria de Saúde. Mesmo com a mudança, o atendimento da Central não será suspenso nesta quinta.

 

A escolha do Caic para abrigar o Centro de Atendimento Covid (ou Central Covid) se deu após a secretária municipal Denise de Oliveira (Saúde) e a coordenadora Priscilla Figueiredo (Atenção Básica) rodarem a cidade inteira, durante dois dias, à procura de uma estrutura adequada para receber a unidade de atendimento. Não acharam. A central precisa de espaço para acolhimento e triagem de pacientes, consultas médicas, e garantir o distanciamento entre as pessoas.

 

A central funciona normalmente com dois médicos por período, uma coordenadora, duas enfermeiras de plantão e técnicos de enfermagem (para acolhimento, triagem e encaminhamento dos pacientes para consulta médica e exames). Nos últimos sete dias, foram atendidas na central uma média diária de 112 pessoas. Em alguns dias, o número de atendidos passou dos 200. No pique, chegou a 220 atendimentos num único dia.
O Caic surgiu como alternativa de espaço, depois de algumas adequações. Nesta quarta (9/12), o local estava recebendo os últimos retoques.

 

CENTRAL NÃO PARA

 

A mudança para o Caic está programada para esta quinta (10/12), mas não haverá suspensão do atendimento na central, segundo Priscilla. Ela afirma que as pessoas serão atendidas enquanto a mudança ocorre, simultaneamente. Na sexta (11/12), atendimento "totalmente normalizado" já no Caic.

 

O horário de funcionamento da central será mantido: de domingo a domingo, das 7h às 11h e das 13h às 21h.

 

QUEM DEVE PROCURAR A CENTRAL

 

Pessoas com sintomas gripais (tosse, dor de garganta, nariz escorrendo, febre alta, falta de ar) ou sintomas análogos para covid (perda de paladar, perda de olfato, diarreia). Em crianças, dificuldade respiratória, diarreia, cianose (mãos escuras). Os sintomas podem se manifestar sozinhos ou associados. Diante dos sinais, procurar ajuda médica.


Quem tiver cobertura de PSF deve procurar primeiramente a unidade de referência. As unidades básicas de saúde, segundo a coordenadora, estão preparadas para o atendimento. A Central Covid deve ser buscada por cidadãos que não têm cobertura de PSF.

 

FLUXO DE ATENDIMENTO E KIT DE MEDICAMENTOS

 

"Quando o paciente já foi atendido por outra unidade de saúde, vai à Central Covid só para fazer o teste ou coletar o PCR. Não passa pelo médico, vai direto para o exame. Somente passa pelo médico o paciente que ainda não teve atendimento em nenhuma outra unidade", explica a coordenadora.

 

Com o exame em mãos, se positivo, o paciente será reavaliado pelo médico. Se este achar adequado, pode prescrever o kit de medicamentos para o paciente, disponível em todas as unidades básicas. Os medicamentos que compõem o kit objetivam diminuir a "potência" do vírus e minorar os sintomas.

 

O kit básico é composto por dexametasona (anti-inflamatório), nitazoxanida ou anitta (vermífugo usado nas infecções de rotavírus) e azitromicina (antibiótico). Em alguns casos seguidos de avaliação médica, o kit pode ganhar o reforço da hidroxicloroquina (antiviral usado principalmente no tratamento da malária).

 

EQUIPE VOLANTE

 

O paciente diagnosticado com a covid-19 é acompanhado pela equipe do seu PSF de referência. Pacientes "positivos" que moram em área sem cobertura de PSF são monitorados pela equipe volante da Secretaria Municipal de Saúde, formada por uma enfermeira e uma agente de epidemiologia.

 

Em casa, o paciente recebe a primeira visita da equipe (presencial). Depois o monitoramento continua por telefone. As equipes (PSF ou volante) só voltam à residência do paciente covid em caso de piora de seu quadro de saúde.


Abaixo, fotos de arquivo do Caic

 

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