Vigilância Sanitária Municipal está em toda parte; última operação atendeu a “chamado” do Sistema Prisional

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Por quase todos os lugares por onde você anda ou para onde você olha, muito provavelmente lá haverá um rastro da vigilância sanitária (Visa). A Visa atua nas esferas federal, estadual e municipal. A municipal atua em supermercados, bares, restaurantes, açougues, padarias, farmácias, hospitais, clínicas de saúde (médicas, odontológicas, estéticas), salões de beleza, clínicas veterinárias, enfim, atua até na liberação de defensivos agrícolas. O mais importante: a vigilância sanitária municipal trabalha, principalmente, de forma preventiva, prevenindo os agravos à saúde pública.

 

Entre os incontáveis serviços prestados pelos fiscais da Visa Municipal, estão averiguar produtos com data de validade vencida; o acondicionamento e a temperatura de produtos; o controle de pragas (baratas, moscas, ratos) e o descarte correto de lixo nos estabelecimentos; a higienização dos alimentos e dos ambientes; a fiscalização dos manipuladores de alimentos (se usam equipamentos de proteção, por exemplo). São os fiscais sanitários que também atuam nos processos de liberação de alvarás (sanitários) para instalação de novos empreendimentos (supermercados, restaurantes, farmácias, entre outros).

 

Os fiscais que atuam na Visa Municipal reconhecem o seu trabalho como de guardiães da saúde pública em geral e do consumidor, em particular. Eles explicam que a maior parte do trabalho é de orientação dos fornecedores ou prestadores de serviço. Mas, em caso de desobediência reiterada às regras sanitárias, os fiscais também podem agir repressivamente, aplicando multas ou mesmo interditando estabelecimentos, pois possuem poder de polícia.
"Mas não é isso que queremos, atrapalhar a vida de ninguém, de produtores, de empreendedores, de ninguém. Somos aliados da sociedade, fazemos nosso trabalho para prevenir agravos à saúde da população, para proteger toda a sociedade: o cidadão, o empresário, o comerciante, o produtor, o trabalhador e, principalmente, a saúde do consumidor. E todos nós somos consumidores. ", explica um dos fiscais.

 

DENÚNCIAS

 

Qualquer cidadão pode denunciar situações que põem em risco a saúde pública, como estabelecimentos com falta de higiene, alimentos estragados, produtos vencidos em prateleiras, ocorrência de pragas (baratas, ratos, moscas), lixeiras sem tampa, além de várias outras situações (irregulares) que forem observadas pelo consumidor em supermercados, bares, restaurantes, farmácias, açougues, padarias, hospitais, clínicas (médica, odontológica ou de estética), salões de beleza, clínicas veterinárias, enfim, nos locais onde a Visa Municipal pode, e deve, atuar.

 

Quem deparar com irregularidades que ameaçam a saúde da população, pode acionar a fiscalização sanitária em Unaí pelo telefone 3677-6271. Não é preciso se identificar. A denúncia pela internet pode ser encaminhada para o endereço visaunaí@gmail.com

 

ÚLTIMA OPERAÇÃO

 

Na segunda semana de novembro, a fiscalização sanitária deflagrou uma operação depois de ser acionada por diretores da Penitenciária Agostinho de Oliveira Júnior (Paoj) e do presídio central. O corpo técnico da Visa de Unaí ouviu reclamações de que a comida destinada aos presos e servidores do sistema prisional não mantinha a qualidade satisfatória para consumo. Presos e servidores comem a mesma comida.

 

A empresa que fornece alimentação ao sistema prisional em Unaí, vencedora de licitação realizada pelo Governo do Estado, serve as quatro refeições diárias (café da manhã, almoço, lanche e jantar) para o sistema prisional em toda Minas Gerais.

 

Mas, em razão da "denúncia" de que a comida estava chegando à Paoj e ao presídio "fora do padrão" motivou a visita da fiscalização à unidade em Unaí, onde o alimento é preparado e sai para distribuição. Por volta das 5h50 da manhã da segunda-feira, 9 de novembro, os cinco fiscais sanitários da Visa Municipal chegaram à unidade de surpresa (sem aviso prévio), para averiguação.

 

Os fiscais sanitários envolvidos na operação, que possuem formação diversa (um biólogo, uma gastrônoma, um advogado, uma médica veterinária) verificaram tintim por tintim, desde o início do preparo dos alimentos até a chegada ao destino final. Tal formação universitária, entretanto, não foi exigida no concurso público para fiscal sanitário. 

 

Os problemas começaram logo de saída, na cozinha: ralos sem vedação adequada, lixeiras danificadas e sem pedal de acionamento, vetores (moscas) na área de manipulação dos alimentos, manipuladores de alimentos sem proteção correta, falta de pessoal exclusivo para limpeza do local (o manipulador do alimento atua simultaneamente na limpeza). Tudo notificado e fotografado pela equipe.

 

Essas e outras informações foram consolidadas num relatório da fiscalização sanitária municipal, que também aferiu a temperatura dos alimentos (na saída), a logística de distribuição das marmitas, e a temperatura na chegada aos destinos, especialmente à Paoj, em virtude da distância. Tudo esquadrinhado. Tudo notificado.


Mais um dia na vida da Vigilância Sanitária Municipal. Importante guardiã da saúde pública do unaiense.

 

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