Covid-19: Unaí atingiu pico de contaminados em janeiro, ultrapassando março de 2021

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Depois de um novembro e dezembro bastante tranquilos com relação aos casos de infecção por covid-19 em Unaí, este janeiro revela um novo recorde no registro de infectados desde a eclosão da pandemia do novo coronavírus. São 860 registros de pessoas infectadas somente na 3ª semana de janeiro, ante o pico anterior ocorrido em março de 2021, quando foram registrados 720 infectados.

 

Gráfico das semanas epidemiológicas deste janeiro demonstram a grande velocidade com que o vírus segue contaminando a população unaiense: na 1ª semana, foram 191 casos; na 2ª semana, 476 infectados; na 3ª semana, os contaminados chegaram a 860; e, provavelmente, a 4ª semana epidemiológica será fechada com mais de 1.000 pessoas infectadas em Unaí.

 

Autoridades sanitárias atribuem o grande número de contaminados à ação da nova variante do SARS-CoV-2, conhecida como ômicron, identificada na África do Sul, prevalente em boa parte dos países e com grande poder de transmissibilidade.

 

MAIS INFECTADOS AGORA DO QUE EM MARÇO DE 2021, O PIOR MOMENTO DA CRISE

 

Em número de infectados (não de casos graves), o mês de janeiro de 2022 já pode ser considerado o pior desde a grave crise que se abateu sobre Unaí em março de 2021, quando o número de registros de infectados chegou a 720, mas com pacientes hospitalizados em estado grave, leitos clínicos e de UTI lotados e muitos óbitos.

 

Apesar da alta taxa de transmissibilidade da ômicron, a maioria dos infectados não está precisando ser hospitalizada, ou quando precisa, apresenta sintomas menos graves. A secretária municipal de Saúde, Denise de Oliveira, diz acreditar que a menor gravidade dos sintomas pode ser atribuída à vacinação anticovid, já bastante avançada.

 

REFORÇO NO ATENDIMENTO MÉDICO

 

Todos os PSFs de Unaí, com exceção do bairro Primavera, estão atendendo pacientes com síndrome gripal e fazendo testes de detecção da covid, na própria unidade.

 

O Centro de Atendimento da Covid, no Caic, também ganhou reforço de profissionais e expandiu o período de funcionamento. Em vez do horário comercial, passou a atender de segunda a sexta, até as 21h, e aos sábados e domingos até as 17h.

 

Com a escalada do número de pessoas com sintomas gripais em janeiro, a média de atendimentos diários na Central Covid Unaí já passa dos 250.

 

Além dos PSFs e da Central Covid, pacientes procuram ainda a Policlínica (unidade de atendimento médico especializado) e até o Pronto-Socorro (unidade de atendimento de urgências e emergências), ou seja, síndromes gripais e covid-19 já atingem todo o sistema, em alguns casos com grande sobrecarga.

 

Na sexta-feira (28/1), por exemplo, dos 15 leitos clínicos da Ala Covid do Hospital Municipal, 14 estavam ocupados.

 

MEDICAMENTOS E TESTES

 

De acordo com a secretária Denise, não há falta de medicamentos e testes na Central Covid ou na Farmácia Básica.

 

Com o apoio do Estado, não faltam testes de diagnóstico em Unaí, nem o RT-PCR (cujo resultado demora um pouco mais, porque é encaminhado para a Funed, em Belo Horizonte) e nem o de antígeno, com resultado mais rápido.

 

"O problema dos testes é que alguns pacientes vão procurar a unidade, quando já passou o período de testagem de antígeno. Aí teriam de fazer o PCR, que se passar de dez dias também não adianta fazer", explica a secretária. "Por isso, muitos ficam sem fechar o diagnóstico".

 

RELAXAMENTO DA POPULAÇÃO FACILITA AUMENTO DE INFECÇÕES

 

A fé na eficácia da vacina contra a covid-19 e o cansaço da população, com tanto tempo de pandemia, são alguns dos fatores que podem explicar o relaxamento em relação às medidas de proteção.

 

Mas, segundo Denise, não tem outra maneira de quebrar a cadeia de transmissibilidade de uma variante tão contagiosa como a ômicron, a não ser com a adoção das medidas sanitárias de proteção:


higienizar constantemente as mãos (com água e sabão ou álcool em gel), usar corretamente a máscara de proteção, manter o distanciamento físico, evitar aglomerações e tomar as doses recomendadas da vacina quando chegar a vez.

 

Essas ainda continuam sendo as medidas conhecidas e mais eficazes adotadas para frear a transmissão dos vírus respiratórios: tanto ômicron, quanto influenza (da gripe), entre outros muitos patógenos.

 

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