Unaiense de 18 a 35 anos pode ser um doador de medula óssea e ajudar no tratamento de mais de 80 doenças

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+ Hemocentro de Patos de Minas estará em Unaí nesta quinta (19/10), para triagem, abertura de cadastro e coleta de amostras de sangue.

+ O desafio é conseguir a adesão do maior número possível de doadores, porque é raríssimo haver compatibilidade entre doador e paciente receptor; estima-se que haja compatibilidade de 1 caso em cada 100 mil doações. Com efeito, o endereço do doador precisa estar sempre atualizado.

+ A medula óssea é um tecido líquido-gelatinoso localizado dentro dos ossos, responsável por fabricar as células sanguíneas.

+ Em Unaí, duas pessoas precisam de uma medula neste momento. Estatísticas demonstram que é “muito pequena” a probabilidade de uma delas encontrarem um doador compatível no município. Por isso, é muito importante que o maior número de pessoas participe como doadoras nessa “Campanha de Amor”.

+ O nome do doador cadastrado é inserido no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome). Por isso, se houver compatibilidade entre doador e receptor, a doação (para transplante da medula) pode ser feita em qualquer grande centro médico do país onde existam hospitais de referência. Tudo por conta do Sistema Único de Saúde (SUS).

+ A triagem dos potenciais doadores voluntários (de 18 a 35 anos) e a coleta da amostra de sangue (5 mililitros) será feita na Faculdade Facisa (situada na BR-251, na antiga concessionária Ford, próxima à Femagril), nesta quinta-feira (19/10), das 7h às 11h. Doador deve levar documento oficial com foto (RG, Carteira de Habilitação).

DUAS PESSOAS EM UNAÍ ESPERAM POR UMA MEDULA

No mês de julho, uma equipe do Hemonúcleo de Patos de Minas esteve em Unaí para coletar sangue de doadores voluntários (coleta externa). Acordou-se ali que haveria um retorno em outubro da equipe para “captar” doadores de medula óssea. Hospital e Laboratório Municipal (agência transfusional), Gerência Regional de Saúde (GRS) e parceiros estão mobilizados para a campanha desta quinta (19/10).

Para se cadastrar como doador de medula óssea basta que a pessoa tenha entre 18 e 35 anos e goze de boa saúde. Porém, antes da coleta da amostra de sangue (5 ml), o voluntário passará por uma triagem feita pelos profissionais referenciados. O sangue coletado passará por testagem e verificação do código genético do doador.

A ideia dos envolvidos é coletar até 150 amostras de sangue em Unaí. Alguns unaienses que já são doadores de sangue no Hemonúcleo de Patos também já estão cadastrados no registro de doadores de medula óssea. Quem já é cadastrado e tem até 60 anos de idade é um potencial doador, desde que haja compatibilidade entre ele e o receptor.

Mas, como é “raríssimo” encontrar um doador que seja compatível com o receptor (1 em cada 100 mil), campanhas de adesão são feitas constantemente para aumentar o número de doadores em todo o país. “Essa compatibilidade para doação de medula óssea é mais rara do que os outros órgãos (coração, fígado, rins, córneas)”, conta Érica Lima, técnica da GRS Unaí.

Nos municípios onde existem hemocentros ou hemonúcleos, o cadastro fica permanentemente “aberto” para quem deseja ser um doador. No caso de Unaí, que não possui esse núcleo, está sendo ofertada essa chance de participar. Há duas pessoas em Unaí esperando por uma medula.

“Essa mobilização e sensibilização (específicas para Unaí) foram pensadas para conseguir a adesão de quem não pode ir até Patos e tem interesse em ser doador”, declara a assistente social do Hospital Municipal de Unaí, Ana Aracelly.

QUANDO DOADOR E RECEPTOR SÃO COMPATÍVEIS

Os dados são cruzados pelo sistema de informática e o doador precisa ir até o hospital de referência, num grande centro médico, onde haverá o transplante da medula, ação importante para o tratamento das doenças raras e graves que acometem o receptor.

“O procedimento não doi. E não há nenhum risco para o doador, por ele estar em boas condições gerais de saúde”, avalia a coordenadora do Laboratório municipal, Eliane Baia. “Como ninguém vende, compra ou produz medula óssea, esta doação é um gesto de amor de um ser humano vivo para outro. É puramente amor, não tem outra definição”, ressalta Eliane.

Quando há compatibilidade entre doador e receptor da medula, o SUS inicia uma operação logística que busca o receptor onde ele estiver. A partir daí, deslocamentos, viagens, hospedagem, alimentação, tudo corre por conta do sistema.

A campanha desta quinta-feira conta com o envolvimento de órgãos públicos, como Prefeitura (via Hospital e Laboratório Municipais) e Secretaria Estadual de Saúde (via GRS e Hemonúcleo de Patos de Minas). O apoio e a parceria vêm das Faculdades Facisa, da Loja Maçônica Acácia Unaisense, da Ordem Demolay, da Agência Mais (Comunicação) e da Rádio Veredas.

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