Dois postos de saúde são referência para atendimento das PSR

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- Unaí prepara a chegada do CAPs AD, para atendimento psicossocial de usuários de álcool e drogas

 

As coordenadoras da Atenção Primária à Saúde, que gerencia os postos de saúde de Unaí, e do Centro de Atenção Psicossocial (CAPs) – unidade que trata pacientes com transtornos mentais graves e persistentes – também participaram de reunião que tratou da problemática das pessoas em situação de rua em Unaí.


Durante a apresentação, para contextualização e diagnóstico, (ocorrida nessa sexta, 20/10), elas contaram um pouco do trabalho executado pela saúde pública municipal e direcionado às PSR.

 

DUAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE SÃO REFERÊNCIAS PARA AS PSR

 

A enfermeira Karen Costa (Atenção Primária) contou que as unidades básicas de saúde do Centro e do Jacilândia funcionam como referência para atendimento dessa população. Numa parceria com o pastor Cássio, fazem os atendimentos das PSR com médico e enfermeira e prestam orientações de promoção à saúde, inclusive da saúde bucal.


No mês de setembro, 18 pessoas em situação de rua passaram por atendimento médico. “Entre esses, identificamos que a maioria era de Unaí. Apenas cinco eram de fora”, contou Karen. Segundo ela, a Atenção Primária está sensível e engajada na busca da melhoria da saúde dessas pessoas.

 

ÁLCOOL E DROGAS


Durante a reunião, uma das maiores reclamações de moradores e comerciantes da praça e das imediações da praça Sandoval Martins (ou praça do P.A.), foi o uso de álcool e drogas pelas pessoas em situação de rua que ficam por lá. O resultado disso é uma série de transtornos: agressividade, furtos, nudez, sexo, estupro.

 

Dentro da política pública de saúde mental, a coordenadora Karita de Oliveira apresentou o Centro de Atenção Psicossocial (CAPs) como alternativa para aqueles que procuram tratamento.

 

Porém, por atender todo tipo de transtorno mental grave e persistente, o CAPs de Unaí é do tipo 1, e não ainda o CAPs AD, para atendimento específico de usuários de álcool e outras drogas.

 

“Apesar de não termos um CAPs AD (especializado), ainda assim atendemos as pessoas que nos procuram para tratamento”, afirmou. “A gente (o CAPs) atende o paciente que vai voluntariamente, muitas vezes é a família que procura”.

 

Karita contou que muitas pessoas com dependência química procuram o CAPs para internação psiquiátrica, mas isso não é política do SUS. Falou da confusão que a população faz entre CAPs e comunidades terapêuticas, estas estão sob o chapéu de outra política suplementar (da Secretaria Nacional Antidrogas), e não sob gestão do SUS e dos recursos da política nacional de saúde.

 

E é dentro dessa política do SUS que o município de Unaí já pactuou com o Estado o credenciamento do serviço e a alocação de recursos para implantação do CAPs AD na cidade. A expectativa é de que seja instalado no ano que vem.

 

“Oportunidade de ampliar o acesso e oferecer um serviço mais especializado, com equipe própria. O CAPs 1 atende atualmente todas as outras demandas de saúde mental (pacientes com transtornos graves e persistentes), o que acaba sobrecarregando a equipe”, revelou Karita.

 

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