Dengue 2018/2019: Município prepara Plano de Contingência para casos de epidemia

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As primeiras ocorrências de dengue preocupam autoridades e técnicos da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), que já estão elaborando o Plano de Contingência para o atendimento de pacientes. Na reunião com médicos e enfermeiros ocorrida nessa sexta (9/11), algumas questões já começaram a ser discutidas. A coordenadora de Atenção Básica da Sesau, Sonária Faria, e a diretora administrativa do Hospital Municipal, Sibelle Lourenço Brito, estiveram presentes para esclarecer questões e dar alguns detalhes do plano.

 

Por exemplo, Sonária Faria já revelou que os PSFs Politécnica e CAIC devem ser unidades de referência para atendimento exclusivo da dengue, em caso de epidemia. Se apertar, até o PSF Canabrava pode virar unidade exclusiva para atendimento. As equipes poderão ser reforçadas e promoverem reuniões semanais para ajustes e aprimoramento no atendimento de pacientes, conforme as demandas.

 

Em situação de normalidade, sem epidemia ou emergência, pacientes com dengue – ou suspeita – devem procurar normalmente seus PSFs onde estão cadastrados. Quem não está referenciado em PSF, deve procurar a Policlínica. E fora do horário de funcionamento, o paciente deve se dirigir ao Pronto-Socorro do Hospital Municipal.

 

Sibelle afirmou já ter solicitado a capacitação de todos os profissionais que atendem "na ponta" do sistema (atenção básica). E aproveitou para anunciar uma capacitação para enfermeiros na segunda-feira, às 16h, no Hospital Municipal.

 

Ela lembrou a importância dos casos chegarem primeiro aos PSFs, a fim de não sobrecarregar o Hospital Municipal, para onde devem ser encaminhados "somente os casos mais graves". Segundo Sibelle, as unidades devem garantir a hidratação dos pacientes e a farmacinha (Farmácia Básica) estar preparada para a dispensação de medicamentos.

 

A diretora administrativa do HMU chamou a atenção para a importância das notificações, de registrar oficialmente a ocorrência de casos. "Tudo vai depender dessas notificações, para otimizar a estratégia. Suspeitou de dengue, notifica". O momento, segundo ela, exige sensibilização dos profissionais de saúde, principalmente nos postos de saúde, que são a porta de entrada para o sistema. "A ideia é garantir um atendimento rápido e de qualidade nas unidades básicas", ressaltou.

 

Se a situação apertar e virar epidemia, o objetivo, afirma Sibelle, é que os pacientes do grupo A sejam atendidos nos PSFs e na Policlínica. Já os dos grupos B,C e D devem ser atendidos no Hospital Municipal. E o Laboratório Municipal, segundo as primeiras informações, deverá estar disponível em dois horários para coleta e entrega de resultados, já a partir desta segunda-feira (12/11).

 

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