“Quem vê cara não vê Aids” – Same Unaí estimula população a fazer testagem para detecção de HIV

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Estima-se que entre 100 mil e 108 mil brasileiros e brasileiras vivam com o Vírus da Imunodeficiência Humana no organismo e não sabem que são portadores do HIV. Um dos objetivos do Dezembro Vermelho – mês de conscientização sobre o HIV – é incentivar a população a fazer a prevenção, o teste rápido para detectar o vírus e aderir ao tratamento em caso de resultado positivo. O teste (assim como de outras infecções sexualmente-transmissíveis como sífilis e hepatites) pode ser feito em qualquer unidade básica de saúde unaiense ou no Serviço de Atendimento Médico Especializado (Same Unaí).

Para fazer o teste, basta a pessoa manifestar a vontade. Não precisa de preparo prévio, não precisa estar em jejum. É só uma picada no dedo e o resultado sai em 15 minutos. Se der positivo para o HIV, o Same é a referência de tratamento para pacientes de Unaí (sede da GRS) e mais 11 municípios da microrregião de Saúde.

 


“Se eventualmente o resultado para HIV, sífilis e hepatites der positivo, o paciente é acolhido pelo serviço especializado de saúde. O Same tem toda uma equipe multiprofissional treinada para acolher o paciente, orientá-lo e iniciar o tratamento o quanto antes”, observa o médico infectologista Luís Gustavo Santos, que atende no Same Unaí.

 


MEDICAMENTO GARANTE O CONTROLE DO HIV


A adesão do paciente ao tratamento correto garante a normalidade das atividades cotidianas e sua qualidade de vida. “A medicação é de primeira linha, composta por três substâncias que não provocam efeitos colaterais perceptíveis. Os pacientes que fazem o tratamento de forma adequada e tem os níveis de HIV controlados não transmitem o vírus”, explica o infectologista.


Por outro lado, quando o portador do HIV não adere ao tratamento ou suspende o uso do medicamento – ou quando não sabe que carrega o vírus no organismo, e o tempo vai passando – pode desenvolver a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.


Se chegar ao ponto de evoluir para sintomas de Aids, a situação de saúde do paciente soropostivo pode se agravar até o óbito, principalmente com o surgimento de doenças oportunistas fatais que aproveitam o colapso do sistema de defesa do organismo humano: hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tumores se revelam fatais. Mas se o HIV for detectado e tratado corretamente, o paciente vive uma vida em sua normalidade, distante da Aids.


PREVENÇÃO AINDA É O MELHOR REMÉDIO


“Quem vê cara não vê Aids”. O infectologista rememora o slogan da campanha de 2015, para reforçar a necessidade da prevenção (sobretudo o uso de preservativos nas relações sexuais).


Pessoas bonitas, alegres e saudáveis (acima de qualquer suspeita), vendendo saúde, podem estar carregando o HIV ou outra infecção sexualmente-transmissível e nem saber. Ou podem saber e agir deliberadamente, sem se preocupar.


“Por isso - salienta o médico - a recomendação é usar preservativos nas relações sexuais, sem olhar cara, sem olhar condição socioeconômica, sem olhar profissão e até sem olhar se o parceiro (ou parceira) é dito fixo ou não”. Afinal ninguém carrega a cruz na testa.


Agora, fez sexo desprotegido, tem dúvidas, procure uma unidade de saúde. Faça o teste. Deu positivo, procure aderir ao tratamento. Tome o medicamento antirretroviral e toque a vida normalmente. Essa a principal recomendação para controlar o HIV.

 

OUTRA FORMA DE PREVENÇÃO É A PROFILAXIA PRÉ-EXPOSIÇÃO

 


A PrEP é destinada pela Saúde Pública para pessoas que mantenham comportamento de risco e desejam fazer uso dessa espécie de “vacina”.

 

Inicialmente, o método foi muito utilizado por profissionais do sexo, usuários de drogas e homens que fazem sexo com outros homens.

“Hoje em dia isso já está equalizado, de forma que todos que buscam essa medicação profilática podem tomar”, explica o dr. Luís Gustavo.

O infectologista garante que a medicação é “extremamente eficaz” e para o interessado (ou interessada), basta procurar o Same Unaí (rua Aldeia, 335, Centro – fone 9.9949-3197), onde obterá as orientações sobre como usar o medicamento e fazer o acompanhamento.

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